quarta-feira, 10 de março de 2010

Basta! Quem manda aqui sou eu!


Já temos tudo para Castro Daire ser governado à boa maneira das ditaduras da América Latina! Só falta melhorar a dicção do Coronel...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Grande lançamento musical


Caros,
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Eis que se aproxima um grande evento da industria musical dos nossos tempos. A banda de Power Metal que domina o panorama musical da nossa terra, os "New Kids on the Pio Figueiredo", lançaram o seu novo álbum ao vivo no palco com vista para o Alto da Vitoreira: "No hope for the living"

Lista de faixas:

1 - ...and Tachos for all
2 - Seventh Tacho of a Seventh Tacho
3 - Can I play with Tachos
4 - Tachos can't Wait
5 - Wasted Tachos
6 - The Sign of the Fist

Abertura da nova Época Humoristica

Provérbio da Semana: Não há fome de tacho que não dê em fartura...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Carta aos leitores


Lá diria Manuel Luís Gueixa – destacada figuras da Gastronomia Nacional – que em tempos de crises como estes onde até o açúcar serve como gasolina que é preciso poupar o doce. Nestes tempos o devido valor de um grande tacho é capaz de superar um qualquer poço de petróleo na baía de Luanda.
Só que o Inquiridor Faifas, por azar do destino, não tem dessas coisas. Que fazer? Enfim, sobreviver não está fácil, e ainda por cima com o gasól a € 1,43 pior ainda!
De maneira que fazer pela vida, tem impedido de chegar a tempo e horas a este tão honrado e amado blog.

Com efeito, fico emocionado ao saber que disponho de um leal séquito de fãs. A forma como tão insistentemente apelam a novas postagens é, de facto, tocante. Saber que este blog reúne as preferências de todo o espectro político (até os independentes são dependentes) e que a segunda coisa que fazem, quando estão nos seus postos de trabalho a seguir a ligar o Messenger é ver se há novidades no Ipsis Verbis reforça o carácter neutral que tanto almejava.

A todos, o meu obrigado.

Nota: por favor não associem a actividade criativa, humorística e bem disposta deste blog a aziagas entidades destachisadas.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Blockbuster Castrense: Easy Farting Rider: The legendary quest for the ultimate fart!


Novo exito de bilheteiras foi filmado em Castro Daire na Cinecittá de Arcas. Foi realizado por Dennis Chopper e protagonizado por Peter Garganta Fonda e Jácoço Micoseson. A banda sonora é da autoria de Piggy Top. Ouçamos (entenda-se ler) um trecho do tema que faz a abertura do filme:

Não há orgulho em que se caiba
Ou que possa o coração conter,
Quando se é dos Bujardas do Paiva
Um daqueles membros a valer,
Dos que montam as duas rodas
Avessos a tendências ou modas,

Pois o que importa é a “fresquinha”,
Fazer figurão frente às mulheres
Quando se entra por uma vinha
Ou então, a largar rateres,
Que quase o motor gripa,
Se alivia os ditos gases da tripa,

Libertando oh tão sonoro ronco,
Acompanhado de molho bechamel!...
O Bujardista não é um bronco,
Pois não é esse o seu papel,
Já que se à verdade não falto
Aqui digo: ele é o Cavaleiro do Asfalto,

Guerreiro com que outro não ombreia,
Motivo de cobiça, escárnio e inveja,
Um Samurai que volta e meia
Troca a benzina p’la cerveja
E tão epopeica viagem enceta,
Com término, invariavelmente, na valeta,

Que a mota, algures entre silvas e tojos,
Será, com outros tais cavaleiros,
Desta guerra outros tantos despojos,
Que não há seguro contra terceiros
Que cubra caso oh tão excepcional,
Que começa bem…e acaba sempre mal!

O erro está na mistura aditivada
Com que se alimentam os motores,
Já que a cerveja com feijoada
Sempre trouxe grandes dissabores:
Más disposições, noites mal passadas
E, já agora, duas ou três cuecas borradas!

Alguns, bem mais aflitos, por certo,
Com a tripa a 13000 rotações,
Optam, enfim, pelo escape directo,
Mas tudo depende das situações,
Pois pode muito bem dar em queda
Se a válvula de escape não segurar a merda

quarta-feira, 19 de março de 2008

Puzzle da Politica Castrense (5): Os Fedayeen da Oposição

O espectro político em Castro Daire tem muito em comum com o conflito no Médio Oriente. Repare-se no seguinte:

i) Já cá governou César;
ii) A oposição é como a Autoridade Palestiniana: Existem facções antagónicas que se odeiam mutuamente. Por exemplo, o líder desse maior partido da oposição está no alto da sua Mukaata, perto do poder e da terra prometida de Jerusálem, que tanto anseia (desde os tempos das cruzadas). A outra facção, mais radical acantona-se em Rafah. Como não podem uns com os outros entretêm-se com joguinhos. Apenas uma coisa os une: empurrar os israelitas para o mar e tomar conta do poder. Agora, tomar conta do poder é uma coisa, saber governar é outra. E eu, desconfio muito que alguma destas facções saiba.

Um poema para lavar a égua…


Como estava frio, muito frio, abri ontem à noite a porta de minha casa a essa sumidade da poesia castreja, esse destacado cultor das “belles lettres" e, ao mesmo tempo, escritor engajado com o real, o Sr. Bomjoão Assertivas. Bomjoão é um pouco tímido, mas depois de embalado, ele faz Camões parecer um principiante. Eu digo mesmo: só lhe falta ser zarolho, porque, de resto, também é um homem com a sua epopeia pessoal. E se Camões salvou “Os Lusíadas” esbracejando contra as ondas do oceano, Bonjoão Assertivas, de certo modo, seguiu-lhe, vá lá, as braçadas...
Despiu-se em tronco nu e lançou-se às águas da Paiva, em busca de peixe e ninfetas, mas só lhe saíram cagalhões e sacos de plástico das campanhas eleitorais! Mas Bonjoão é um poeta por natureza, e por isso, por mais dura que seja a experiência, como esta foi, ele acaba sempre por versificar as suas emoções e pensamentos. Eis o que escutei:

Por esse rio, nunca dantes navegado,
Eu naveguei, qual saudoso timoneiro,
Mas todo o meu curso eu vi errado
E então me desiludi, por inteiro,
Pois se quimeras, maravilhas eu sonhei,
Por fim, só lixo e merda eu encontrei...

Que se passa contigo, rio amado,
Onde mergulhei, desnudado, em meus verões,
Que te encontro tão densamente povoado
Por toda a espécie de cagalhões?
Oh abre-se-me o peito num rasgo,
Ou então pode ser só um engasgo,

Coisa natural nesta caudal tão ignoto,
Tão insalubre e imensamente pestilento,
Reino onde impera, majestoso, o cagalhoto,
Para o nariz oh tão cruel tormento...
Donde virá este odor tão malcheiroso,
Que me deixa tão pensativo e curioso?...

Eu só lhe quero descobrir a raiz,
A nascente de tais maldades,
E o que descubro, qual infeliz,
Senão que a razão de tais iniquidades
É que lá em cima, no castrejo cerco,
Quem demanda... enfim, só manda esterco!...


Olé!